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26 de Abril de 2024
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    Paraná tem 21 crianças desaparecidas

    Aproximadamente 80 somem por ano no Estado. Cerca de 5% delas são encontradas mortas

    Curitiba - Vinte e uma crianças estão desaparecidas atualmente no Paraná. Desde que foi criado, em 1996, o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) já atendeu 1,5 mil casos. Apenas nove deles não foram solucionados nesses 13 anos. Outras 12 crianças que sumiram antes da existência do órgão também não foram encontradas.

    É de 2005 o registro do último caso de desaparecimento ainda não resolvido. Não fazem parte dessa estatística os casos de assassinatos nos quais são encontrados apenas os corpos das vítimas. Nessas ocasiões, a Delegacia de Homicídios passa a investigar o ocorrido. Cerca de 5% das crianças que somem são encontradas mortas.

    No Brasil, mais de 200 mil pessoas desaparecem por ano. Destas, 40 mil são crianças e adolescentes. Entre 10 e 15% não voltam para casa. O levantamento foi divulgado pela Associação Brasileira de Busca e Defesa das Crianças Desaparecidas (ABCD). A maior parte dos desaparecidos é de origem pobre e geralmente o sumiço ocorre quando eles brincam na rua de casa, voltam da escola sozinhos ou vão fazer compras em estabelecimento próximo da residência.

    O Sicride é uma delegacia especializada na busca de crianças de 0 a 11 anos. Ocorrem aproximadamente 80 desaparecimentos infantis por ano em todo o Paraná. O dado foi divulgado pela delegada titular do Sicride, Ana Cláudia Machado. Na maior parte dos casos, a própria criança foge de casa. Quando encontrada, ela é encaminhada para tratamento psicológico. O profissional irá verificar se havia maus tratos por parte da família.

    Busca imediata - Qualquer delegacia pode registrar casos de desaparecimento de crianças. Em seguida, a ocorrência é encaminhada ao Sicride. Os pais ou responsáveis podem também ir diretamente ao órgão especializado para comunicar o sumiço. Eles já saem de lá munidos de cartazes com foto e descrição da vítima. Então o Sicride divulga os dados para a Fundação de Ação Social (FAS) e para a polícia.

    Não é necessário esperar 24 horas para comunicar o desaparecimento (Lei 11.259/06). ''A partir do momento em que os responsáveis percebem que a criança deveria estar em determinado lugar e não apareceu, a queixa já pode ser feita. A busca deve ser imediata'', diz a delegada. Se a criança corre risco de vida, abuso ou atentado violento ao pudor, isso pode acontecer nas primeiras horas ou dias do sumiço. Por isso, a necessidade de correr contra o tempo e tentar localizar a vítima o mais rápido possível.

    A orientação é a chave para evitar problemas como esse. No final do ano passado o Sicride lançou uma revista em quadrinhos chamada ''Turminha da Segurança''. A publicação apresenta diversas situações e cuidados que as crianças devem ter, como não falar com estranhos, não aceitar presentes de pessoas que não conhece e evitar andar sozinho na rua. Agora o Sicride começa a organizar palestras em escolas com o objetivo de entregar a revista e dar dicas para os alunos.

    Serviço:

    Sicride - sicride@pr.gov.br

    Telefone: (41) 3224-6822 Fonte: Folha de Londrina

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    1 Comentário

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    e os políticos deveriam criar leis de pena de morte caso desse continuar lendo